Minha história na ilustração científica.
Foto feita no IV Encontro Nacional de Ilustração científica no Rio de Janeiro/RJ em 2013.
Ilustração científica é a parte visual da promoção das Ciências juntamente com a arte. Vendo pela primeira vez parece ter o foco nos detalhes, mas não se resume a isso.
Um exemplo é a ilustração científica dos
espirais do DNA, ou de uma teia alimentar, elementos não vistos a olho
nu, que podem ser ilustrados baseado na observação, pesquisa.
Mesmo a maioria das ilustrações mostrando fortemente detalhes, pode-se narrar a ciencia comportamental, como ser achado em rótulos e estampas de produtos.
Minha história
Meu primeiro contato foi foleando aquelas enciclopédias antigas, que minha mãe comprava. Eu ficava admirado com as conquistas da ciência e as belas ilustrações, esquemas que as acompanhavam. Geralmente botânicas, com traços finos, provavelmente nanquim.
Durante a graduação, na matéria optátiva Entomologia (estudo dos insetos), eu esbocei alguma coisa nas aulas práticas, mais nada tão concreto.
Apesar de sempre gostar de desenhar, durante a faculdade eu deixei meio de lado esse amor, me arrependo pois teria me ajudado muito.
Quem sabe eu não retomo isso para auxiliar graduandos agora?? Vamos ver.....
Mais tarde, quase no final da graduação em Ciências biológicasem 2008, quando participei de um Congresso botânico em Natal/ RN, me deparei com pranchas de orquídeas, se não me engano de Margareth Mee, em aquarelas expostas na entrada do evento.
Fiquei hipnotizado!!!Foi paixão à primeira vista.
A partir daí não larguei mais, pesquisando muito na internet achei, na época do Orkut um curso de ilustração com bico de pena, ministrado pelo Rogério Lupo, um expoente na área.
Aconteceu em Brasília e foi meu primeiro contato, fiz amizades que me levaram ao grande mestre Álvaro Nunes, onde passei dois anos absorvendo toda aquele conhecimento e tendo o prazer de conviver com esse talento único e um dos maiores do mundo.
Como meu foco independente da formação academica é a artística, ressaltarei as técnicas clássicas , à mão com aquarela, lápis grafite, lápis de cor, acrílico, guache e nanquim.
Não anulo a ilustração digital e toda sua importância, principalmente na parte de dinossauros (paleoarte), animais extintos, mas a minha preferência sempre foi o lápis,pincel e tinta no papel.
Passei a fazer parte da Aiccob e de exposições, congressos, oficinas e pretendo continuar nessa jornada até quando poder. Amando a Biológia, as plantas, o Cerrado e a arte.
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